Nota

O que eu aprendi com Elinor Dashwood!

Olá gente!

Como muitos sabem, eu sou fã da escritora Jane Austen. Meu livro favorito dela chama-se “Razão e Sensibilidade” (1811). Nesse post, vim falar sobre uma personagem desse livro que é muito sábia e sensata: Elinor Dashwood. Quem me acompanha no twitter já percebeu que sempre compartilho trechos dessa história.

A personagem Elinor tornou-se uma referência para mim e vou explicar a razão disso.  Estou com 22 anos e tenho buscado encontrar e entender meu lugar no mundo, no sentido de pensar “Que mulher eu quero ser?”. Tenho descoberto minhas preferências em relação à comida, modo de me vestir, lugares para frequentar, tipo de amigos ou amigas que quero ter entre outras escolhas.

Estou aprendendo o valor e a necessidade de cuidar dos outros, auxiliar nas tarefas domésticas, ensinar crianças, dar suporte, conversar, dar conselhos, ser afetuosa, orar, consolar… Não que eu seja boa nessas coisas, mas tento exercitá-las a cada dia. Nesse percurso, sempre acontecem erros e acertos.

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Foto da personagem Elinor no filme (adaptação do livro) “Razão e Sensibilidade”.

Acontece que quando eu li “Razão e sensibilidade”, fiquei encantada com as atitudes de Elinor, a irmã mais velha de uma família de três irmãs. A personagem se esforça o tempo inteiro para tornar a vida das pessoas ao seu redor mais agradável. Eu admirei a força e racionalidade dela, pois sou muito emotiva e sensível. Desejei ser mais racional como Elinor sem perder a doçura e a delicadeza. A jovem de 19 anos, tomou decisões importantes para sua família após o falecimento de seu pai. Ela ajudou na escolha de uma nova casa que coubesse no orçamento apertado delas, como também cuidou das finanças fazendo cortes de gastos e incentivando suas irmãs e sua mãe a viverem de modo simples e feliz. Ela também despediu vários empregados, mas demonstrou afeto por todos e pesar em ter que demití-los.

Quero aprender com a personagem a não criar expectativas em relação a um interesse amoroso. Pois Elinor dizia sobre Edward (jovem por quem havia se apaixonado): “até os seus sentimentos se tornarem completamente conhecidos, não é de se admirar o meu desejo de evitar qualquer encorajamento à minha própria queda por ele, crendo ou chamando-a de mais do que é” (p. 27).  Isso é muito importante para que evitemos sofrimentos e decepções, apesar de ser muito difícil na prática.

Elinor também aconselhou sua irmã Marianne diversas vezes e cuidou da irmã mais nova Margaret. Mesmo em meio ao seu sofrimento, Elinor atentou-se para as necessidades dos outros. No fim, tudo deu certo para ela, pois, entre erros e acertos, ela era tão bondosa que todo esse bem voltou para sua própria vida.

Tenho tentado agir como a personagem. Busco ser atenciosa, educada, solícita, racional, doce, forte, sábia e moderada. Sei que mesmo sendo imperfeita posso almejar ser uma pessoa melhor e com minha personalidade posso me esforçar e ser útil para a sociedade e para as pessoas ao meu redor.

PS: até a data de publicação desse post, o filme “Razão e Sensibilidade” encontra-se disponível na Netflix. Vale a pena assistir 😉

Abraços.

Com amor!

Mariana